O senador Sadi Cassol (PT-TO) apresentou nesta sexta-feira (5), em Plenário, amplo balanço dos estímulos governamentais destinados ao fortalecimento da chamada economia solidária no país e de ações previstas para 2010. O senador disse que 532 agentes estão atuando em comunidades pobres rurais e urbanas de todos os estados, abrangendo quilombolas, indígenas, desempregados de grandes cidades e outros grupos. Esses profissionais apoiam e acompanham mais de 680 empreendimentos econômicos solidários, que beneficiam mais de 45 mil trabalhadores.
Sadi Cassol esclareceu que as ações são parte do Programa Economia Solidária e atendem às principais demandas que emergiram da 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, realizada em 2006. Segundo ele, os projetos permitem o acesso a financiamentos, bens de infraestrutura, conhecimentos, formação, assessoramento e assistência técnica, além de capacitação em organização de processos de produção e comercialização.
Atlas
No discurso, ele anunciou também a divulgação, ainda neste ano, de amplo levantamento de informações sobre esse segmento, por meio do Atlas da Economia Solidária no Brasil. A coleta de dados deve ser concluída até o mês de abril, envolvendo pesquisa sobre 1.200 entidades de apoio, assessoria e fomento, assim como informações sobre mais de 300 iniciativas governamentais de economia solidária.
O senador aproveitou para agradecer ao Banco do Brasil pelo apoio financeiro a empreendimentos solidários. Citou, inclusive, parcerias feitas com a instituição e também com a Fundação Banco do Brasil quando esteve à frente da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Palmas, a capital de seu estado, para organizar as atividades de catadores de lixo locais.
- Foram parcerias muito bem feitas. Nós não temos, em Palmas, catadores de lixo vivendo em grandes lixões. Temos, sim, duas cooperativas trabalhando bem organizadas, com um razoável lucro que dá para sustentar suas famílias.
Sadi Cassol acrescentou que ainda há problemas de emprego no país, o que justifica o apoio ao trabalho dos catadores, uma atividade digna e que possibilita a geração de renda. Para o senador, vale a pena organizar e incentivar essa e muitas outras atividades com potencial produtivo, nos mais diversos pontos do país, dentro dos princípios da economia solidária.
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